Convém esclarecer que todos os gases emitidos, que causam efeito estufa, independente do tipo, são convertidos em carbono equivalente. Portanto, de acordo com esse entendimento, a pegada de carbono é uma metodologia que foi elaborada para medir as emissões desses poluentes.
Na indústria, os gases são emitidos na atmosfera durante o ciclo de vida de processos, produtos e serviços. Os exemplos de atividades são infindáveis, como: queima de combustíveis fósseis, criação de gado em pastagem, queimadas, cultivo de arroz, desmatamento, e inúmeras outras.
Dentro desse contexto, é interessante mencionar a pegada ecológica ou ambiental, que integra a pegada de carbono, definida por Rees and Wackernagel. Essa metodologia mede a quantidade de “Terra” usada para sustentar nosso estilo de vida. A relação entre as duas metodologias diz respeito à absorção pelas florestas e pelos oceanos (áreas bioprodutivas) de uma parte do dióxido de carbono emitida.
A pegada de carbono, portanto, já representa, hoje, mais de 50% da pegada ecológica. E esse é o fator que mais cresceu desde os anos 70, época em que a pegada de carbono representava uma pequena fração da ecológica.
Um único crédito de carbono pode ser entendido como uma tonelada de carbono que não foi emitida na atmosfera, o que minimiza o efeito estufa. É um conceito – criado a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997 – que tem o objetivo de reduzir a emissão dos gases de efeito estufa. A intenção do método é mitigar os problemas climáticos e ambientais provocados pela poluição.
Com isso, os créditos de carbono passaram a integrar um mecanismo de flexibilização para ajudar os países que mantêm metas de redução de gases poluentes. A ideia, obviamente, é alcançar essas metas utilizando essa “moeda” do mercado de carbono. Na prática, são diversos os caminhos para se gerar os créditos, entre eles, a substituição de combustíveis nas fábricas. Isso significa deixar de usar biomassas não renováveis, como lenha de florestas para usar as renováveis, que emitem menos gases e evitam o desmatamento. Assim, as empresas que têm um alto nível de emissão e poucas opções para reduzir podem comprar os créditos e compensar suas emissões. É uma maneira de manter o projeto, ainda que indiretamente.
Além de contribuir com um equilíbrio no nível de emissões, ajudam no desenvolvimento sustentável de comunidades mais carentes. Outros exemplos desse tipo de projeto podemos encontrar na dedicação à redução dos níveis de desmatamento. Também, nas campanhas voltadas ao consumo consciente e no uso de fontes de energia alternativa e renovável, como a energia solar fotovoltaica. Embora as intenções sejam as melhores, nem tudo são flores no universo da pegada de carbono, pelo menos até que alguns ajustes sejam feitos. Muitas empresas são consideradas grandes emissoras de CO2 e, por isso, as principais vilãs das mudanças climáticas no mundo todo. Segundo dados compartilhados pelo CHG Protocol, a indústria de transformação emite 89,1% de CO2. Isso ocorre em razão do uso massivo de fontes energéticas fósseis, como o gás natural, o carvão mineral e o petróleo. Na sequência, vem a indústria extrativista de mineração, com a emissão de 9,8%.
Esses dados demonstram que quanto maior for a pegada de carbono de uma organização, mais poluição ela será gerada ao meio ambiente. Mas, há muitas saídas que dependem apenas de uma boa dose de boa vontade, como a adoção de fontes renováveis de energia, por exemplo. E, uma delas é a energia solar fotovoltaica, cuja emissão de gases poluentes, durante seu processo de produção de energia, é mínima. É uma fonte que reduz a pegada de carbono enquanto traz inúmeros benefícios para as empresas e para o meio ambiente.
Como já sabemos, o sol é uma fonte renovável e, inquestionavelmente, inesgotável. Essas vantagens proporcionam, às empresas, a manutenção de seus processos com sustentabilidade, redução do impacto ambiental e uma baixíssima pegada de carbono. E, essa é a sua melhor relação com a energia solar. Isso tudo sem falar na economia, que resulta em uma fatura de energia até 90% mais barata. O mercado já oferece todo tipo de projeto de energia solar fotovoltaica, para todos os segmentos, portes e necessidades. Na ALDO Solar, você pode encontrar o melhor equipamento, de diversas marcas notórias pela qualidade, durabilidade e inovação.
Então, que tal rever suas ações sustentáveis e as formas de ajudar a melhorar a qualidade de vida da sua comunidade?
Fonte: https://www.aldo.com.br/blog/creditos-de-carbono-e-sua-relacao-com-a-energia-solar/