A instalação de painéis solares é uma alternativa eficiente e econômica às fontes tradicionais de energia. A tecnologia fotovoltaica está cada vez mais acessível aos consumidores, devido ao aumento de capacidade de produção e à queda nos preços dos painéis fotovoltaicos.
Geralmente, o uso dessa fonte de energia permite reduzir em até 95% os gastos com a conta de luz. Essa economia significativa possibilita que o investimento na aquisição dessa tecnologia traga retorno em poucos anos.
Mas você sabe quanto custa a energia que consome? Qual é a economia possibilitada pelo uso da energia solar? Em quanto tempo é possível recuperar o investimento necessário para a aquisição do sistema fotovoltaico? Neste artigo, traremos respostas para essas perguntas e mostraremos os benefícios econômicos proporcionados pela energia solar.
Saiba como a energia solar reduz a conta de luz
As residências que usam um sistema fotovoltaico podem utilizar a energia solar gerada para satisfazer as suas próprias necessidades e ainda direcionar a energia excedente para a rede pública. Isso porque os sistemas fotovoltaicos podem produzir mais eletricidade do que é realmente necessário para o consumo próprio, especialmente durante os longos meses quentes de verão.
O armazenamento de energia solar pode ser feito com o uso de baterias. Mas a legislação brasileira também permite que a energia excedente seja repassada para a rede de distribuição de energia elétrica convencional. Desse modo, é possível guardar os créditos de energia solar para aproveitá-los depois. Nesse caso, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico é convertida em créditos de energia elétrica e pode ser usada num prazo de até cinco anos.
Esses créditos também podem ser abatidos na conta de luz no final do mês ou utilizados na residência do próprio usuário durante a noite ou em dias nublados, quando a produção de energia solar é menor.
Veja a economia trazida pelo sistema fotovoltaico
Geralmente, quem tem um sistema de energia solar só precisa pagar a taxa mínima exigida pela concessionária de luz elétrica. Essa taxa precisa sempre ser paga, mesmo se o usuário não estiver utilizando a energia da rede pública. Também chamado de custo de disponibilidade, a taxa mínima é o valor cobrado pela concessionária para disponibilizar a eletricidade da rede para as residências.
O valor dessa taxa mínima varia, dependendo do padrão de conexão utilizado: monofásico (30 kWh), bifásico (50 kWh) ou trifásico (100 kWh). Por exemplo, quem utiliza o padrão bifásico e mora numa cidade em que a tarifa de luz custe R$ 0,79 /kWh, a taxa mínima será de R$ 39,50. Portanto, quem antes pagava cerca de R$ 500,00 na conta de luz, com a energia solar vai passar a pagar apenas R$ 39,50 e economizar R$ 460,50 por mês.
Essa economia permite que o usuário de energia solar consiga um retorno do investimento na aquisição do sistema fotovoltaico bastante vantajoso, principalmente se considerarmos que a sua vida útil é de 30 anos, em média. O prazo do retorno do investimento, que já foi maior que 10 anos, agora varia entre três e seis anos para instalações de baixa tensão. Além disso, a estimativa é que os custos dessa energia terão uma redução de 59% até 2025.
Entenda a redução no custo de aquisição do sistema
Nos últimos anos, com a popularização do uso de energia solar, os custos de aquisição dos painéis fotovoltaicos caíram significativamente. Além disso, a capacidade de produção desses sistemas está cada vez maior, devido aos avanços nessa tecnologia. Nesse caso, o ROI (Retorno Sobre Investimento) vale muito a pena, pois os custos para aquisição do sistema solar podem ser compensados em poucos anos com a economia na conta de luz.
Uma vez que os bancos oferecem atualmente linhas de financiamento para a energia solar, o momento atual se mostra bastante favorável para a aquisição desse sistema.
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